terça-feira, 15 de maio de 2012

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

APRENDA MAIS SOBRE REGIÕES ERMAS E ANECÚMENAS.


A Distribuição da População – GEOGRAFIA

REGIÕES ECÚMENAS E ANECÚMENAS HUMANAS
( HABITADAS  E  DESABITADAS )

1.     A distribuição pelo espaços geográficos
2.     A idade e o sexo da população
3.     A tipologia étnica

A população das Terra não está distribuída igualmente em todas as partes do globo. Ao contrário, há excesso de gente em algumas regiões e falta em outras.  O relevo, o clima, a vegetação e os rios exercem influência sobre a distribuição dos grupos humanos.
 As regiões facilmente ocupadas pelo homem são denominadas ecúmenas.

Aos vazios demográficos chamamos de regiões anecúmenas, isto é, de difícil ocupação humana.
 As altas montanhas, as regiões polares e os desertos dificultam a ocupação humana, sendo bons exemplos de regiões anecúmenas.
 Por outro lado, existem regiões na Terra, nas quais os homens se "acotovelam" por falta de espaço. É o caso do sul, do leste e do sudeste da Ásia, que reúnem mais da metade da população do globo. Por esse fato, essa região é considerada um "formigueiro humano".

1. A distribuição pelos espaços geográficos
Pela distribuição da população nos continentes, notamos que:
·         A Ásia é o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial;
·         A Ásia é também, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2;
·         A Oceania é o continente menos populoso e menos povoado;
·         A Antártida é o continente não habitado (despovoado).
Com mais de 160 milhões de habitantes, o Brasil é:
·         o quinto país mais populoso do mundo;
·         o segundo país mais populoso do continente americano e de todo o hemisfério ocidental, superado apenas pelos Estados Unidos;
·         o país mais populoso da América do Sul e de toda a América Latina.
A distribuição da população no Brasil é, também, bastante irregular:
·         o Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada;
·         o Centro-Oeste é a região menos populosa;
·         o Norte ou Amazônia é a região menos povoada.
Na distribuição da população pelos Estados, temos que:
·         o Rio de Janeiro é o mais povoado, com quase 300 hab/km2;
·         São Paulo é o mais populoso, com cerca de um quinto (20%) da população brasileira;
·         Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de 1 hab/km2.


As Populações Rural e Urbana
 Até 1960, predominava no Brasil a população rural. No recenseamento de 1970 já se constatou o predomínio da população urbana, com 56% do total nacional.
 À medida que um país se desenvolve industrialmente, a tendência geral é o abandono do campo em direção às cidades. O homem procura nos centros urbanos melhores condições de vida, conforto, salários e garantias. É o fenômeno do êxodo rural.
 Atualmente, 75% da população brasileira urbana, isto é, vive nas cidades. No estado do Rio de Janeiro, a população urbana é de 95%.

2. A idade e o sexo da população
Quanto à idade, a população está dividida em três grupos:
·         Jovem, de 0 a 19 anos;
·         Adulto, de 20 a 59 anos;
·         Velho, ou senil, com 60 anos e mais.
A força de trabalho de uma população está mais concentrada na idade adulta e se constitui na população ativa de um país.
 Nos países desenvolvidos, em geral, predominam os adultos e os velhos. Nos países subdesenvolvidos e naqueles em fase de desenvolvimento, predomina a população jovem.
Em alguns países, como a França e a Inglaterra, há o predomínio dos adultos. Isso se deve ao baixo índice de natalidade e ao fato de que a média de vida é mais longa, alcançando mais de 70 anos.

Os brasileiros possuem uma longevidade média de 64 anos, sendo de 62 anos para os homens e de 66 anos para as mulheres.
 Quanto ao sexo, a população é composta por homens e mulheres.
 Quanto aos números de homens e de mulheres é comum:
·         haver um equilíbrio na idade jovem;
·         predominarem as mulheres nas idades adulta e velha.
É que os homens, por razões diversas, vivem menos tempo que as mulheres, isto é, morrem geralmente antes.
 Em países de imigração, devido à entrada de mais trabalhadores, quase sempre predominam os homens. É o caso da Austrália e de alguns outros países.
 No Brasil, em cada grupo de 1 000 pessoas existem 501 mulheres e 499 homens.
 A representação gráfica da idade e do sexo da população é feita através das pirâmides etárias. Nelas, as mulheres ficam sempre do lado direito, os jovens embaixo, os adultos no meio e os velhos em cima.

3. A tipologia étnica
 Por muito tempo, e ainda hoje, tem sido comum dividir a população nas raças branca, negra, amarela e mestiça. Essa distinção pela cor não é correta, pois entre um português moreno e um russo (eslavo) existem muitas diferenças, apesar de ambos serem brancos.
 Hoje em dia, ao invés de se falar em raça, fala-se em etnia. Um dado grupo étnico possui semelhanças não só fisionômicas, mas também culturais.
 A determinação do grupo étnico a que pertence uma pessoa não é tarefa fácil e não pode ser tomada apenas pela cor.
 O povo brasileiro é composto etnicamente por brancos de origem européia, negros de origem africana, amarelos (indígenas e asiáticos) e mestiços.
 As diferenças de cor, de origem, têm sido problemas sérios em muitos países.
 Na África do Sul, onde numericamente predominam os negros, existia até 1991 uma violenta segregação racial, com exagerada discriminação social e econômica, denominada apartheid.

No Brasil, perante as nossas leis, todos os grupos étnicos constituem um só conjunto: a população brasileira.
 Recordando:
·         O Estado de maior população absoluta é São Paulo, o de maior densidade é o Rio de Janeiro.
·         A população urbana predomina no Brasil desde 1970.
·         São ecúmenas as regiões de fácil ocupação humana, sendo, por isso, habitadas permanentemente.
·         São anecúmenas as regiões de difícil ocupação humana, como os desertos, as altas montanhas e as regiões polares.
·         A Ásia é o continente mais populoso e mais povoado da Terra.
·         A população brasileira está mais concentrada na Grande Região Sudeste.
·         A segregação racial na África era denominada Apartheid.
·         No Brasil todos os grupos étnicos são iguais perante a lei.
·         A população ativa é composta sobretudo de adultos e homens.
·         Na Austrália predominam, numericamente, os homens; no Brasil, as mulheres.
·         Na pirâmide etária representamos a idade e o sexo de uma população.
·         Os negros, os brancos, os amarelos e os mestiços são grupos étnicos, e não raças.

O QUE É CAVING

O QUE É CAVING ? 



É a ciência e aventura na exploração de cavernas.
Uma mistura de esporte de ação com ciência. Isto é o Caving, atividade de exploração de caverna que envolve o estudo de cavidades naturais (cavernas, grutas, abismo) e as técnicas usadas para tanto (mergulho, rapel, canyoning).

O Caving é uma variante da Espeleologia. Enquanto este último é primeiro é mais voltado para a área científica, em que inúmeros profissionais (biólogos, geólogos, engenheiros, químicos etc) desenvolvem pesquisas e aprofundam seus estudos, o Caving é mais direcionado para a área técnico-esportiva, buscando prospecção e exploração de cavernas através de documentação, fotografia, logística e, é claro, esportes de aventura.



O Brasil possui um excelente campo para a Espeleologia: são mais de 3.000 cavernas cadastradas. Pode parecer muito, mas esse número representa pouco mais de 5% de todas as cavernas brasileiras (95% ainda espera ser descoberta e documentada).

Ao mesmo tempo em que são fascinantes e despertam o espírito de aventura em muitos praticantes, as cavernas são ambientes muito perigosos. Corredores estreitos, pedras soltas e solo úmido são o cenário propício para acidentes. Por isso é importantíssimo só se aventurar em uma caverna com a companhia de um guia experiente e com equipamentos de segurança e de iluminação adequados. Outra boa dica para quem quer começar na atividade é procurar um grupo de espeleologia (espeleo-grupo), que existem espalhados pelo país inteiro.





 De qualquer forma, quem quiser explorar cavernas deve estar dispostos a transpor difíceis obstáculos no escuro, realizar subidas e descidas através de cordas, atravessar pequenos (ou grandes) lagos, e se encontrar com o desconhecido – nunca se sabe exatamente o que aguarda no interior de uma caverna. Mas o ponto principal é ter consciência ecológica e querer conhecer mais sobre a formação e o desenvolvimento das cavernas, assim como sua delicada e exuberante fauna e flora.





terça-feira, 8 de maio de 2012

HISTORIAS REAIS DE SOBREVIVÊNCIA, APRENDA COM ELES !


Pessoas em situações extremas de sobrevivência

Gostaria de compartilhar informações sobre pessoas comuns que resistiram
a situações extremas de sobrevivência. Tecnicamente, talvez não sejam “heróis” ou “gênios” da raça para serem lembrados nos anais da história, mas podem cativar, inspirar, assim como as lendas mitológicas e a literatura fantástica, os sacrifícios de combatentes anônimos em guerras passadas, ou os feitos de líderanças célebres.

Relatos de sobrevivência mostram como no momento mais crítico se consegue potencializar ao máximo a intuição, o instinto, a astúcia e a coragem. São motivacionais para quem não vê sentido na vida.

Há um programa da Discovery Channel - Sobrevivi, que remete a esta proposta, reconstituindo casos verídicos de gente que se perdeu na natureza por vários dias, ou que sofreu acidentes em locais remotos. Há alguns episódios disponíveis no Youtube.

Vou lembrar dos casos mais conhecidos de sobrevivência;

Aron Ralston - Um montanhista americano que sofreu um acidente nas rochas do Grand Canyon em Utah. Uma pedra grande caiu e esmagou seu braço, e então, sem qualquer meio de pedir socorro, foi obrigado a amputar o próprio braço para sair com vida. Segundo Aron, nos dias do acidente ele tivera alucinações com uma criança(que parecia ser seu filho) que o sustentou a ter vontade de viver, anos depois nascia seu filho. A história é contada no filme “127 horas” e na autobiografia com título homônimo no Brasil.




Joe Simpson e Simon Yales - Alpinistas que lidaram com uma avalanche na Cordilheira dos Andes peruana na ascensão do pico de Siula Grande. Simpson foi ferido na perna e não podia manter-se, o colega desceu para olhar mas com um golpe de ar Simpson ficou pendurado no ar. Para sobreviver Simon Yales cortou a corda e pensou que seu colega havia morrido. No entanto, Simpson caiu em uma fenda e foi capaz de descer lentamente a montanha até o acampamento base. Baseado nos relatos foi gravado o documentário “Touching the Void”.




Bethany Hamilton - Descobriu o surf com os pais surfistas aos 4 anos de idade. Numa manhã de 2003, aos 13 anos, foi atacada por um tubarão no Havaí, que atacou e arrancou um braço. Determinada, 10 semanas após o acidente voltou a prática de surf. Aprendera a nadar com um braço e a usar uma prancha adequada artesanal um pouco mais grossa. É contado num filme-documentário de ótima qualidade “Coragem de Viver/Soul Surfer” com cenas reais da Bethany surfando.



Voo 571 da Força Aérea Uruguaia – Avião que em 1972 transportava 45 pessoas e caiu na Cordilheira dos Andes do lado chileno. Até o final haveria somente 16 sobreviventes que tiveram que praticar canibalismo, suportar avalanche e lidar com várias decisões difíceis no decorrer de 72 dias. É uma das histórias de sobrevivência mais documentadas, com diversos filmes, livros, relatos.



Beck Weathers – Um dos sobreviventes do desastre de 1996 no Monte Everest que matou oito pessoas. Após uma tempestade Beck foi visto caido na neve pelos demais sobreviventes que deduziram que ele já estivesse morto. Mesmo com severo estado de congelamento e cegueira temporária ele conseguiu recobrar os sentidos para rastejar até conseguir encontrar o acampamento. Devido a necrose teve que amputar dedos e parte da mão, além de reconstruir cirurgicamente o nariz. Há dois pontos de vista escritos sobre o desastre, a obra “A Escalada” do guia russo Anatoli Boukreev e “No Ar Rarefeito” do jornalista John Krakauer, a primeira mais técnica, a segunda engloba o histórico do alpinismo.



Alexander Silkirk – Marinheiro escocês que no início do século 18 passou 4 anos sozinho numa ilha deserta, atualmente a ilha de Juan Fernandez na costa do Chile, até ser resgatado por uma embarcação inglesa em 1709. Geralmente é referido que seu relato de sobrevivência inspirou a ficção de Daniel Defoe, “Robinson Crusoé”. Em portugues recomendo a obra “A Verdadeira História de Robinson Crusoé”(Editora Ediouro)




Baleeiro Essex – Naufragou em 20 de novembro de 1820 após o ataque de uma baleia cachalote. Os marinheiros organizaram-se em 3 botes, com mantimentos que poderiam durar 60 dias. A terra firme mais próxima era o Arquipélago das Marquesas cerca de 1,900km a oeste de sua posição mas na época acreditava-se que seus habitantes praticavam canibalismo. No dia 20 de Dezembro encontraram a Ilha Henderson mas depois de 7 dias a tripulação decidiu que o lugar não tinha recursos alimentares para sustentá-los e voltaram-se para o mar aberto. Em Janeiro começaram a morrer sobreviventes nos botes, geralmente por inanição, e os demais cederam ao canibalismo(ironicamente, haviam medo de encontrar canibais, mas acabaram se tornando!). O capitão George Pollard e outros, incluindo 3 membros que ficaram na Ilha Henderson, foram resgatados e levados para o Chile. A história inspirou a ficção mundialmente conhecida “Moby Dick”.




Dieter Dengler – Piloto da marinha americana que foi feito prisioneiro no Laos durante a Guerra do Vietnã. Após conseguir escapar ficou três semanas fugindo pela floresta até ser resgatado em 20 de julho de 1966. Ele escreveu, ainda sem edição em português “Escape from Laos”, e é baseado na sua história a película “O Sobrevivente/Rescue Dawn”.



Heinrich Harrer – Montanhista austríaco que tornou-se membro da SS. Em 1938 parte numa expedição alemã ao Nanga Parbat nos Himalaias. Com o início da Segunda Guerra foi capturado pelos ingleses até que em 1944 foge, junto de Peter Aufschnaiter, e após 21 meses em fuga conseguiu atravessar as altas montanhas até ao Tibet, onde ficou durante sete anos, tendo estabelecido amizade com o jovem Dalai Lama e sendo seu professor. Relatado tanto em livro e filme “Sete anos no Tibet”.
                                              terceiro da esquerda para a direita.


                                                                 Foto atual deles


Outros que merecem nota são Eric Lemarque, Steve Callahan. Há uma porção de relatos de sobreviventes... Dias atrás foram noticiados a americana que caiu de um penhasco e sobreviveu por dias comendo insetos e o homem que sobreviveu por 18 horas boiando à deriva após a queda de um avião.

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TESTE DE SOBREVIVÊNCIA

CONCEITOS DE UTILIDADE E INUTILIDADE

Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a capacidade de superação de seus potenciais candidatos a astronautas em situações difíceis e inusitadas.

PROBLEMA :

“Você esta em um vôo de aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias dificuldades.

Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto.

Sua missão é salvar todos os passageiros. No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes utensílios:

- 3 bússolas
- 100 garrafas de água
- 100 óculos escuros
- 100 pacotes de sal
- 30 canivetes suíços
- 1 grande lona cor da areia
- 50 cobertores
- 1 espelho de maquiagem
- 2 mapas da região
- 100 latas de comida

Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos. Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante.

Resposta

Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em pouco tempo o avião será encontrado.

Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que era o tempo previsto para o vôo, as buscas começarão.

A estratégia é:

- Manter todos juntos, próximos do avião, e aguardar o socorro.
- É fundamental:
- Estar preparado e orientar o resgate;
- Manter-se vivo;
- Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.

O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para esta situação específica:

Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão
Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do avião
Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva
Canivete - Sem utilidade aparente
Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.
Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo de zero
Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia
Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de socorro
Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em breve
Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos aguardando o socorro.

Assim, a ordem mais ou menos correta é:

Espelho
Lona
Cobertor
Água
Comida
Canivete
Óculos
Bússola
Mapa
Sal

Para verificar a sua performance, calcule o seu desvio, fazendo a diferença absoluta da suas respostas com a referência da tabela acima.
TESTE DE SOBREVIVÊNCIA
CONCEITOS DE UTILIDADE E INUTILIDADE

Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a capacidade de superação de seus potenciais candidatos a astronautas em situações difíceis e inusitadas.

PROBLEMA :

“Você esta em um vôo de aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias dificuldades.

Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto.

Sua missão é salvar todos os passageiros. No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes utensílios:

- 3 bússolas
- 100 garrafas de água
- 100 óculos escuros
- 100 pacotes de sal
- 30 canivetes suíços
- 1 grande lona cor da areia
- 50 cobertores
- 1 espelho de maquiagem
- 2 mapas da região
- 100 latas de comida

Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos. Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante.

Resposta

Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em pouco tempo o avião será encontrado.

Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que era o tempo previsto para o vôo, as buscas começarão.

A estratégia é:

- Manter todos juntos, próximos do avião, e aguardar o socorro.
- É fundamental:
- Estar preparado e orientar o resgate;
- Manter-se vivo;
- Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.

O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para esta situação específica:

Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão
Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do avião
Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva
Canivete - Sem utilidade aparente
Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.
Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo de zero
Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia
Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de socorro
Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em breve
Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos aguardando o socorro.

Assim, a ordem mais ou menos correta é:

Espelho
Lona
Cobertor
Água
Comida
Canivete
Óculos
Bússola
Mapa
Sal

Para verificar a sua performance, calcule o seu desvio, fazendo a diferença absoluta da suas respostas com a referência da tabela acima.

ALGUNS CONSELHOS SOBRE SOBREVIVENCIA

Conselhos de Sobrevivência :

• Reconheça a sua situação o quanto antes. Se você ignorá-la terá morte segura.
• Controle o pânico e concentre-se em respirar devagar e profundamente. Seu ritmo cardíaco irá se regularizar e então você poderá tomar a melhor decisão.
--Greg Rasmussem – Nas Garras da Morte.
• Cante, conte, recite um mantra. O ritmo irá te ajudar a seguir em frente.
--Yossi Ghinsberg – Fuga do Amazonas –  se animava com suas canções hebraicas.
--James Stolpa – Perdidos na Neve – se entretinha cantando seqüências de marchas militares.
• Procure qualquer tipo de refúgio. Você precisará se proteger dos elementos.
• Tire a roupa molhada e se aproxime de quem estiver do seu lado. Compartilhar o calor corporal pode salvar a sua vida.
--Larry and Saul – À Deriva.
• O homem pode sobreviver aproximadamente um mês sem comida, mas somente alguns dias sem água. Você deve encontrar água a todo custo; a umidade das plantas ajuda a hidratar. A 32 graus centígrados pode-se viver sem água entre cinco e sete dias. A 15 graus pode-se viver entre oito e dez dias. 
--Dr. William Forgey – autor de Wilderness Medicine.
• Beba sua própria urina. Temporariamente isso irá ajudar a evitar a desidratação.
• Nunca beba água do mar. Isso acelera a desidratação e poderá levar a morte.
• Conserve a sua energia. Não esgote os recursos do seu corpo desnecessariamente. 
• Reconheça os primeiros sintomas de congelamento. Se começar a sentir espetadas, mantenha suas extremidades cobertas e tente movê-las constantemente.
• Se você dormir irá morrer. A hipotermia produz sono. Resista
• Em condições de frio extremo, respire sempre pelo nariz em vez da boca. O nariz aquece o ar que entra nos pulmões.
• Não coma neve. Isso fará que o seu corpo esfrie demais. Derreta a neve e esquente a água antes de beber. 
• Nunca se dê por vencido. Há sempre algo mais para ser feito.